Carta IEDI
A Indústria em Junho de 2014: Efeito Copa e Muito Mais
Os dados divulgados pelo IBGE mostram que a produção industrial apontou variação negativa de 1,4% em junho último frente ao mês imediatamente anterior. Foi a quarta taxa de variação negativa consecutiva (–0,7%, –0,5%, –0,8% e –1,4%, respectivamente, em março, abril, maio e junho) – todas as taxas calculadas com relação ao mês imediatamente anterior, considerados os ajustes sazonais. Comparando junho de 2014 com igual mês de 2013, o setor industrial mostrou queda ainda maior, de –6,9%, também a quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, de modo que a variação da produção acumulada no semestre ficou negativa em 2,6%. No fechamento do segundo trimestre de 2014, a produção do setor industrial caiu 5,4%. Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a taxa recuou 0,6%, mantendo a trajetória descendente.
A Copa do Mundo de Futebol exerceu impactos positivos e negativos na produção industrial no mês de junho. Por um lado, o setor de produtos da linha marrom (televisores, aparelhos de som, rádios etc.) cresceu em junho e fechou o primeiro semestre com crescimento expressivo de 20,2%. Porém, os efeitos negativos se sobrepuseram, pois houve um movimento generalizado de queda da produção na indústria, atribuído principalmente às horas não trabalhadas por conta dos jogos da Copa – via paralisações ou férias coletivas. O momento não foi positivo especialmente para o setor de bens duráveis, mais especificamente veículos automotores – tanto pelas paralisações na produção, quanto pelos efeitos adversos nas vendas. Como este tem grande peso na cadeia industrial, o impacto negativo foi considerável.
Assim, o decrescimento da atividade em junho em relação a maio de 2014, que atingiu 18 dos 24 ramos investigados, foi particularmente forte em veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,1%, acumulando perdas de 22,6% em quatro meses seguidos de queda) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,6%, acumulando perda de 36,7% entre março e junho). Outros setores que sofreram reduções importantes na produção foram máquinas e equipamentos (-9,4%), de confecção de artigos de vestuário e acessórios (-10,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-5,6%), de outros equipamentos de transporte (-12,3%). Por sua vez, os setores que registraram maiores taxas de variação positiva foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,6%), produtos alimentícios (2,1%) e bebidas (2,5%).
A produção industrial se retraiu nas quatro categorias de uso entre maio e junho de 2014: bens de consumo duráveis (-24,9%), bens de capital (-9,7%), bens de consumo semi e não duráveis (-1,3%) e bens intermediários (-0,1%). A queda em bens de consumo duráveis foi a maior já vista desde a criação da série de dados, e a quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 33,3%. A queda de 9,7% em bens de capital também foi a quarta consecutiva nesse indicador, acumulando perda de 17,9%.
A utilização média da capacidade instalada de junho de 2014, com ajuste sazonal, medida pela FGV sofreu uma queda considerável, chegando a 83,5%, o nível mais baixo desde o final de 2011. O indicador da FGV dessazonalizado também registrou uma queda entre maio de 2014 (84,1%) e junho (83,3%). Tal redução se deu em três categorias de uso, exceto bens de consumo – que ficaram com o uso da capacidade instalada estável em 82,5% em junho e maio de 2014. Dentre os setores, no mesmo período verificou-se a retração em praticamente todos, exceto produtos alimentares e materiais elétricos e de comunicações.
O índice acumulado de -2,6% no primeiro semestre de 2014 em comparação com igual período do ano anterior, apresentou redução generalizada na produção, 18 dos 26 ramos investigados, sob a liderança de veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,9%). Também se reduziram significativamente a produção de produtos de metal (-10,1%), de metalurgia (-5,0%), de máquinas e equipamentos (-4,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,9%) e de outros produtos químicos (-4,1%). Já as contribuições positivas de maior peso vieram das indústrias extrativas (4,1%), produtos alimentícios (2,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,3%).
O “efeito Copa” foi importante e exacerbou a queda da indústria, porém esta foi também motivada por estoques acumulados e menor confiança de empresários e de consumidores. Aliás, esses são os fatores que prevalecem como explicação da evolução desfavorável (já não tão recente) da indústria brasileira – ao lado, evidentemente, das dificuldades de competir nos mercados doméstico e internacionais de bens manufaturados. Acrescente a isto as maiores dificuldades que a Argentina atravessa, nosso principal destino de exportação de diversos produtos industriais. Tais fatores têm afetado principalmente os setores de bens de capital (cuja produção, segundo os números do IBGE, caiu 8,3% no primeiro semestre deste ano) e de bens duráveis (–8,6% no mesmo período). Nestes casos, pesam contra também o aumento da taxa de juros e a menor propensão dos bancos privados em ofertar crédito.
Resultados da Indústria. Segundo dados divulgados pelo IBGE, a produção industrial apontou variação negativa de 1,4% em junho último frente ao mês imediatamente anterior. Com relação a igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda ainda maior, de –6,9%, quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. No fechamento do segundo trimestre de 2014, o setor industrial ficou negativo (–5,4%). O índice acumulado nos últimos seis meses do ano registrou queda de 2,6%. Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a taxa recuou 0,6%, mantendo a trajetória descendente.
O decrescimento da atividade em junho em relação a maio de 2014 atingiu 18 dos 24 ramos investigados, particularmente forte em veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,1%, acumulando perdas de 22,6% em quatro meses seguidos de queda) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,6%, acumulando perda de 36,7% entre março e junho). O IBGE destaca que em junho houve paralisações em várias unidades produtivas, devido à menores jornadas de trabalho (associadas ao mundial de futebol) e à concessão de férias coletivas. Outros setores que sofreram reduções importantes na produção foram máquinas e equipamentos (-9,4%), de confecção de artigos de vestuário e acessórios (-10,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-5,6%), de outros equipamentos de transporte (-12,3%). Por sua vez, os setores que registraram maior taxa de variação positiva foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,6%), produtos alimentícios (2,1%) e bebidas (2,5%).
A produção industrial se reduziu nas quatro categorias de uso entre maio e junho de 2014, nesta ordem: bens de consumo duráveis (-24,9%), bens de capital (-9,7%), bens de consumo semi e não duráveis (-1,3%) e bens intermediários (-0,1%). A retração em bens de consumo duráveis foi a maior já vista desde a criação da série de dados, e a quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 33,3%. A queda de 9,7% em bens de capital também foi a quarta consecutiva nesse indicador, acumulando perda de 17,9%.
O contraste entre junho de 2014 e junho de 2013 evidencia queda de 6,9%, com redução da produção em 21 das 26 atividades pesquisadas. O principal recuo se fez valer em veículos automotores, reboques e carrocerias (-36,3%), seguido de máquinas e equipamentos (-14,2%), metalurgia (-12,7%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-25,1%), de produtos de metal (-15,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-10,4%), de outros produtos químicos (-6,3%) e de outros equipamentos de transporte (-21,2%). De outro modo, apresentaram crescimento os setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,9%), produtos alimentícios (7,4%), indústrias extrativas (2,9%) e bebidas (9,4%).
Ainda comparando junho de 2014 e igual mês do ano anterior, a produção decresceu também nas quatro categorias. Bens de consumo duráveis registraram a variação negativa de 34,3% principalmente por causa da redução na produção de automóveis (-35,1%). Registrou-se redução de 21,1% em bens de capital, advinda da menor produção da maior parte dos seus grupamentos, destacando bens de capital para equipamentos de transporte (-31,6%). Bens de consumo semi e não-duráveis caíram 3,0% em junho de 2014, em relação a junho de 2013, e bens intermediários tiveram queda de de 2,9% - puxada por veículos automotores, reboques e carrocerias (-33,4%).
Em bases trimestrais, o setor industrial total assinalou uma variação negativa de 5,4% no segundo trimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, a queda mais intensa desde o terceiro trimestre de 2009 (-8,1%). As categorias que registraram maior queda foram bens de consumo duráveis, que após crescer 3,5% nos três primeiros meses de 2014 caiu 19,3% no trimestre seguinte, e bens de capital (de -1,0% para -15,0%). Bens de consumo semi e não-duráveis tiveram variação negativa de 2,0%, após crescer 2,8% no trimestre anterior, e bens intermediários -3,5%, tendo sido de -0,7% no primeiro trimestre de 2014, sempre em comparação com igual período do ano passado.
No índice acumulado para o período janeiro-junho de 2014 em comparação com igual semestre do ano anterior, a queda de 2,6% se explica pela redução na produção de 18 dos 26 ramos investigados, sob a liderança de veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,9%). Também se reduziram significativamente a produção de produtos de metal (-10,1%), de metalurgia (-5,0%), de máquinas e equipamentos (-4,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,9%) e de outros produtos químicos (-4,1%). Já as contribuições positivas de maior peso vieram das indústrias extrativas (4,1%), produtos alimentícios (2,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,3%). Em termos de categorias, três apresentam queda na produção em relação ao primeiro semestre de 2013: bens de consumo duráveis (-8,6%) e bens de capital (-8,3%) e bens intermediários (-2,2%) – graças essencialmente aos setores de veículos automotores e bens de capital para equipamentos de transporte. Cresceu somente bens de consumo semi e não-duráveis (0,3%), principalmente por conta da maior fabricação de medicamentos, gasolina automotiva e álcool etílico.
Desempenho por Categoria de Uso. A produção industrial se reduziu nas quatro categorias de uso entre maio e junho de 2014, nesta ordem: bens de consumo duráveis (-24,9%), bens de capital (-9,7%), bens de consumo semi e não duráveis (-1,3%) e bens intermediários (-0,1%). A retração em bens de consumo duráveis foi a maior já vista desde a criação da série de dados, e a quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 33,3%. A queda de 9,7% em bens de capital também foi a quarta consecutiva nesse indicador, acumulando perda de 17,9%.
Comparando junho de 2014 a junho de 2013, a produção decresceu também nas quatro categorias. Bens de consumo duráveis registraram a variação negativa de 34,3% principalmente por causa da redução na produção de automóveis (-35,1%)- influenciado em grande parte pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Também se reduziram a fabricação de motocicletas (-47,3%), de eletrodomésticos da “linha marrom” (-41,0%), por conta da menor produção de televisores, de eletrodomésticos da “linha branca” (-32,4%), em função do recuo no produto refrigeradores ou congeladores para uso doméstico, de outros eletrodomésticos (-29,3%) e de móveis (-16,4%).
Também na comparação entre junho de 2014 e o mesmo mês do ano anterior, a redução de 21,1% em bens de capital adveio da menor produção da maior parte dos seus grupamentos, destacando bens de capital para equipamentos de transporte (-31,6%) - pressionado principalmente pela menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques e vagões de passageiros. Bens de capital para fins industriais recuaram 11,8%, agrícola -15,5%, de uso misto -8,5% e para construção -16,3%. Somente subiu a fabricação de bens de capital para energia elétrica (8,4%).
Bens de consumo semi e não-duráveis caíram 3,0% em junho de 2014, em relação a junho de 2013, devido à menor produção de bens semiduráveis (-11,4%), de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-3,0%) e de não-duráveis (-5,1%). Somente carburantes (12,1%) assinalou variação positiva – associada à maior produção de álcool etílico e de gasolina automotiva.
Na categoria de bens intermediários, a retração de 2,9% em junho de 2014 versus junho de 2013 deveu-se às quedas na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (-33,4%), metalurgia (-12,7%), produtos de metal (-17,9%), outros produtos químicos (-6,3%), produtos de borracha e de material plástico (-10,4%), produtos de minerais não-metálicos (-6,1%), produtos têxteis (-10,9%), máquinas e equipamentos (-7,5%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,1%). Houve contribuições positivas da parte dos produtos alimentícios (21,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,0%) e indústrias extrativas (2,9%). Os grupamentos de embalagens (-2,7%) e insumos para construção civil (-11,9%) – a sua maior queda desde o início da série histórica e a quarta queda consecutiva nesse tipo de comparação.
Em bases trimestrais, o setor industrial total assinalou uma variação negativa de 5,4% no segundo trimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, a queda mais intensa desde o terceiro trimestre de 2009 (-8,1%). As categorias que registraram maior queda foram bens de consumo duráveis, que após crescer 3,5% nos três primeiros meses de 2014 caiu 19,3% no trimestre seguinte, e bens de capital (de -1,0% para -15,0%). Bens de consumo semi e não-duráveis tiveram variação negativa de 2,0%, após crescer 2,8% no trimestre anterior, e bens intermediários -3,5%, tendo sido de -0,7% no primeiro trimestre de 2014, sempre em comparação com igual período do ano passado.
No acumulado do ano, três categorias apresentam queda na produção em relação ao primeiro semestre de 2013: bens de consumo duráveis (-8,6%) e bens de capital (-8,3%) e bens intermediários (-2,2%) – graças essencialmente aos setores de veículos automotores e bens de capital para equipamentos de transporte. Cresceu somente bens de consumo semi e não-duráveis (0,3%), principalmente por conta da maior fabricação de medicamentos, gasolina automotiva e álcool etílico.
Por Dentro da Indústria de Transformação: Gêneros e Subsetores. O decrescimento da atividade em junho em relação a maio de 2014 atingiu 18 dos 24 ramos investigados, particularmente forte em veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,1%, acumulando perdas de 22,6% em quatro meses seguidos de queda) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,6%, acumulando perda de 36,7% entre março e junho). O IBGE destaca que em junho houve paralisações em várias unidades produtivas, devido à menores jornadas de trabalho (associadas ao mundial de futebol) e à concessão de férias coletivas. Outros setores que sofreram reduções importantes na produção foram máquinas e equipamentos (-9,4%), de confecção de artigos de vestuário e acessórios (-10,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-5,6%), de outros equipamentos de transporte (-12,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,4%), de perfumaria, sabões, detergentes, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,1%), de produtos de minerais não-metálicos (-3,4%)e de produtos têxteis (-6,7%). Por sua vez, os setores que registraram maiores taxas de variação positiva foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,6%), produtos alimentícios (2,1%) e bebidas (2,5%).
O contraste entre junho de 2014 e junho de 2013 evidencia queda de 6,9%, com redução da produção em 21 das 26 atividades pesquisadas. O principal recuo se fez valer em veículos automotores, reboques e carrocerias (-36,3%), puxado pelas quedas na fabricação de automóveis, de caminhões, de caminhão-trator para reboques e semirreboques, de autopeças e de veículos para transporte de mercadorias. Também pesou para a redução da média nacional as retrações em máquinas e equipamentos (-14,2%), metalurgia (-12,7%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-25,1%), de produtos de metal (-15,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-10,4%), de outros produtos químicos (-6,3%) e de outros equipamentos de transporte (-21,2%). De outro modo, apresentaram crescimento os setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,9%), produtos alimentícios (7,4%), indústrias extrativas (2,9%) e bebidas (9,4%), puxados principalmente por óleos combustíveis, álcool etílico e óleo diesel, no primeiro ramo, açúcar cristal e açúcar VHP, no segundo, minérios de ferro pelotizados e em bruto, no terceiro, e preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas e chope, no último.
No índice acumulado para o período janeiro-junho de 2014 em comparação com igual semestre do ano anterior, a queda de 2,6% se explica pela redução na produção de 18 dos 26 ramos investigados, sob a liderança de veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,9%) – com queda em 90% dos produtos do segmento, destacando automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Também se reduziram significativamente a produção de produtos de metal (-10,1%), de metalurgia (-5,0%), de máquinas e equipamentos (-4,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,9%) e de outros produtos químicos (-4,1%). Já as contribuições positivas de maior peso vieram das indústrias extrativas (4,1%), produtos alimentícios (2,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,3%).
Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais
Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)
Utilização de Capacidade. A utilização média da capacidade instalada de junho de 2014, com ajuste sazonal, medida pela FGV sofreu uma queda considerável, chegando a 83,5%, o nível mais baixo desde o final de 2011. O indicador da FGV dessazonalizado também registrou uma queda entre maio de 2014 (84,1%) e junho (83,3%). Tal redução se deu em três categorias de uso, exceto bens de consumo – que ficaram com o uso da capacidade instalada estável em 82,5% em junho e maio de 2014. Dentre os setores, no mesmo período verificou-se a retração em praticamente todos, exceto produtos alimentares e material elétrico e de comunicações.