2 de setembro de 2016 |
Indústria |
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Categorias de Uso. Entre as categorias de uso na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (3,3%) registrou a variação positiva mais expressiva em julho de 2016, seguido pelo setor produtor de bens intermediários (1,6%). Os setores de bens de capital (-2,7%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-1,9%) assinalaram resultados negativos em julho de 2016. No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (-16,2%) e bens de capital (-11,9%) representaram as quedas mais acentuadas, acima da média nacional (-6,6%). Na primeira categoria, o destaque negativo ficou para os segmentos de bens de capital para fins industriais (-16,2%) e para equipamentos de transporte (-11,9%), enquanto que a categoria dos bens de consumo duráveis teve como maior influência negativa os segmentos produtores de automóveis (-16,4%) e de eletrodomésticos da linha marrom (-17,3%). Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-6,3%) e de bens intermediários (-5,0%) também mostraram resultados negativos. No acumulado dos sete primeiros meses de 2016, bens de consumo duráveis (-21,4%) e bens de capital (-18,5%) apresentaram menor dinamismo, pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (-20,9%) e de eletrodomésticos (-22,8%), na primeira, e de bens de capital para equipamentos de transporte (-18,9%), na segunda. Os segmentos de bens intermediários (-8,3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,9%) também assinalaram taxas negativas. Setores. A alta de 0,1% da atividade industrial na passagem de junho para julho alcançou 11 dos 24 ramos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências negativas foram registradas por produtos alimentícios (2,0%), indústrias extrativas (1,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,8%), metalurgia (1,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,4%) e produtos de borracha e de material plástico (1,3%). Entre os treze setores que assinalaram queda da produção, podemos destacar: perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-6,0%), produtos do fumo (-15,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,4%) e outros produtos químicos (-3,2%). Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda em julho de 2016 (-6,6%), com recuo em 22 dos 26 setores. Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,7%), indústrias extrativas (-9,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,8%) exerceram as maiores influências negativas. A atividade de produtos alimentícios (5,4%), por sua vez, exerceu a principal pressão positiva nesse mês, impulsionada pelos avanços na produção de açúcar cristal e VHP. No índice acumulado para os sete meses de 2016, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 8,7%, impulsionado pelo desempenho principalmente dos setores produtores de indústrias extrativas (-13,4%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,2%), seguidos por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,7%), máquinas e equipamentos (-15,6%), metalurgia (-10,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-25,7%), produtos de metal (-13,5%), produtos de minerais não-metálicos (-11,5%), outros equipamentos de transporte (-22,0%), produtos de borracha e de material plástico (-10,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,3%) e móveis (-15,2%). Dentre as duas atividades que cresceram em 2016, as principais influências foram em produtos alimentícios (2,6%) e celulose, papel e produtos de papel (1,8%). |
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