27 de julho de 2016 |
Crédito |
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A carteira de crédito com recursos livres atingiu R$ 1.569 bilhões, o que representou uma retração de 0,7% frente ao mês anterior, em termos nominais. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a retração nominal foi de 1,7%. O valor destas operações realizadas junto a pessoas físicas correspondeu a R$ 799,6 bilhões, expansão nominal de 1,0% frente ao mesmo mês do ano anterior. Já o valor das operações junto a pessoas jurídicas alcançou R$ 769,8 bilhões, uma diminuição de 4,3% frente a junho de 2015. O estoque de crédito com recursos direcionados atingiu em dezembro R$ 1.560,0 bilhão, o que representou, em termos nominais, retração de 0,4% frente ao mês anterior e expansão de 3,7% frente a junho de 2015. O saldo referente a pessoas físicas foi de R$ 730,5 bilhões (aumento nominal de 8,7% sobre o mesmo mês do ano anterior), enquanto que, para pessoas jurídicas, foi de R$ 830,4 bilhões (0,3% menor do que o mês de junho de 2015). No mês de junho foram concedidos R$ 297,2 bilhões em novas operações de crédito, frente a R$ 319,7 bilhões no mesmo mês do ano passado, uma variação real negativa de 7,0%. Deste volume, R$ 259,5 bilhões foram originados de recursos livres (redução de 6,7% frente ao mesmo mês do ano anterior), sendo que 54,8% em operações junto a pessoas físicas e 45,2% para a pessoas jurídicas. Dentre as concessões de crédito às pessoas físicas a partir de recursos livres, destacaram-se as operações de cartão de crédito (R$ 87,6 bilhões), cheque especial (R$ 30,4 bilhões) e crédito pessoal (R$ 18,2 bilhões). Junto às empresas, as principais modalidades foram conta garantida (R$ 19,6 bilhões), cheque especial (R$ 19,4 bilhões), capital de giro (R$ 17,7 bilhões) e desconto de duplicatas (R$ 11,0 bilhões). Quanto às concessões com recursos direcionados, a variação real foi de -9,4% frente a junho de 2015, atingindo R$ 37,6 bilhões. Deste montante, 48,8% foram destinados como crédito às famílias e 51,2% destinados a pessoas jurídicas. Nas novas concessões de crédito realizadas com recursos direcionados destacaram-se, para pessoas físicas, as modalidades de crédito rural (R$ 9,0 bilhões) e financiamento imobiliário (R$ 7,5 bilhões). Para as empresas, as principais modalidades foram crédito rural (R$ 7,9 bilhões), BNDES (R$ 6,8 bilhões) e financiamentos imobiliários (R$ 2,8 bilhões). Setores. Do saldo total de crédito do sistema financeiro nacional, a carteira de operações para indústria alcançou R$ 789,8 bilhões, o que representa uma retração nominal de 1,6% frente a junho de 2015. No caso da indústria de transformação, a redução do saldo nominal de crédito foi de 4,2% nesta mesma comparação, atingindo o valor de R$ 436,4 bilhões. O setor agropecuário respondeu por R$ 23,6 bilhões do montante, valor 2,9% menor, em termos nominais, do que o registrado em junho de 2015. O saldo do setor de serviços foi de R$ 752,6 bilhões, redução nominal de 2,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Juros e Inadimplência. A taxa média de juros total atingiu 32,6% a.a. em maio. Nas operações originadas a partir de recursos livres, a taxa média foi de 52,2% a.a. (avanço de 8,9 p.p. em relação a junho de 2015): 71,4% para pessoas físicas e 30,3% para pessoas jurídicas. Já no âmbito das operações de crédito oriundo de recursos direcionados, a taxa média foi de 11,0 % a.a. (aumento de 1,7 p.p. frente ao mesmo mês do ano passado): média de 10,5% para pessoas físicas e 11,7% para pessoas jurídicas. A inadimplência total de maio alcançou 3,5%, um aumento de 0,6 p.p. em relação a junho passado. Nas operações feitas com recursos livres, a taxa de inadimplência média registrada foi de 5,6% (aumento de 1,0 p.p. frente ao mesmo mês do ano passado): 6,1% para pessoas físicas e 5,1% para pessoas jurídicas. Para os contratos feitos com recursos direcionados, a taxa média foi de 1,4% (variação de 0,3 p.p. desde junho de 2015): 1,7% para as famílias e 1,1% para empresas. |
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