25 de maio de 2016 |
Crédito |
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A carteira de crédito com recursos livres atingiu R$ 1.568 bilhões o que representou uma retração de 0,9% frente ao mês anterior, em termos nominais. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a expansão nominal foi de apenas 0,2%. O valor destas operações realizadas junto a pessoas físicas correspondeu a R$ 796,9 bilhões, expansão nominal de 1,4% frente ao mesmo mês do ano anterior. Já o valor das operações junto a pessoas jurídicas alcançou R$ 781,2 bilhões, apresentando estabilidade frente a abril de 2015. O estoque de crédito com recursos direcionados atingiu em dezembro R$ 1.564,8 bilhão, o que representou, em termos nominais, retração de 0,2% frente ao mês anterior e expansão de 5,3% frente a abril de 2015. O saldo referente a pessoas físicas foi de R$ 723,0 bilhões (aumento nominal de 9,4% sobre o mesmo mês do ano anterior), enquanto que, para pessoas jurídicas, foi de R$ 841,8 bilhões (2,0% maior do que o mês de abril de 2015). No mês de abril foram concedidos R$ 272,9 bilhões em novas operações de crédito, frente a R$ 305,2 bilhões no mesmo mês do ano passado, uma variação negativa de 10,6%. Deste volume, R$ 244,0 bilhões foram originados de recursos livres (redução de 9,2% frente ao mesmo mês do ano anterior), sendo que 56,4% em operações junto a pessoas físicas e 43,6% para a pessoas jurídicas. Dentre as concessões de crédito às pessoas físicas a partir de recursos livres, destacaram-se as operações de cartão de crédito (R$ 84,1 bilhões), cheque especial (R$ 29,8 bilhões) e crédito pessoal (R$ 16,5 bilhões). Junto às empresas, as principais modalidades foram conta garantida (R$ 18,8 bilhões), cheque especial (R$ 19,2 bilhões), capital de giro (R$ 15,8 bilhões) e desconto de duplicatas (R$ 9,4 bilhões). Quanto às concessões com recursos direcionados, a variação nominal foi de -20,8% frente a abril de 2015, atingindo R$ 28,9 bilhões. Deste montante, 48,4% foram destinados como crédito às famílias e 51,6% destinados a pessoas jurídicas. Nas novas concessões de crédito realizadas com recursos direcionados destacaram-se, para pessoas físicas, as modalidades de crédito rural (R$ 5,3 bilhões) e financiamento imobiliário (R$ 6,8 bilhões). Para as empresas, as principais modalidades foram crédito rural (R$ 4,3 bilhões), BNDES (R$ 6,5 bilhões) e financiamentos imobiliários (R$ 3,0 bilhões). Setores. Do saldo total de crédito do sistema financeiro nacional, a carteira de operações para indústria alcançou R$ 796,7 bilhões, o que representa uma expansão nominal de 0,6% frente a abril de 2015. No caso da indústria de transformação, a redução do saldo nominal de crédito foi de 2,0% nesta mesma comparação, atingindo o valor de R$ 441,8 bilhões. O setor agropecuário respondeu por R$ 24,1 bilhões do montante, valor 0,8% maior, em termos nominais, do que o registrado em abril de 2015. O saldo do setor de serviços foi de R$ 765,1 bilhões, aumento nominal de 0,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Juros e Inadimplência. A taxa média de juros total atingiu 32,4% a.a. em abril. Nas operações originadas a partir de recursos livres, a taxa média foi de 52,0% a.a. (avanço de 10,2 p.p. em relação a abril de 2015): 70,8% para pessoas físicas e 31,1% para pessoas jurídicas. Já no âmbito das operações de crédito oriundo de recursos direcionados, a taxa média foi de 10,7 % a.a. (aumento de 1,8 p.p.): média de 10,0% para pessoas físicas e 11,6% para pessoas jurídicas. A inadimplência total de abril manteve-se em 3,7%, um aumento de 0,7 p.p. em relação a abril de 2015. Nas operações feitas com recursos livres, a taxa de inadimplência média registrada foi de 5,7%: 6,2% para pessoas físicas e 5,1% para pessoas jurídicas. Para os contratos feitos com recursos direcionados, a taxa média foi de 1,7% (variação de 0,5 p.p. desde abril de 2015): 2,1% para as famílias e 1,2% para empresas. |
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