10 de maio de 2016 |
Indústria
Regional |
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Na base de comparação mês contra mesmo mês do ano anterior, 13 dos 15 locais pesquisados assinalaram queda da produção industrial. Os recuos mais intensos foram registrados por Pernambuco (-24,4%) e Espírito Santo (-22,2%), seguidos por Goiás (-14,3%), São Paulo (-12,5%) Rio de Janeiro (-11,0%), Rio Grande do Sul (-10,6%), Amazonas (-10,2%), Minas Gerais (-9,4%), Santa Catarina (-8,3%), Bahia (-7,2%), região Nordeste (-7,0%), Paraná (-6,0%) e Ceará (-5,9%). Por outro lado, Pará (7,3%) e Mato Grosso (4,0%) registraram avanço em março de 2016. A produção industrial acumulada entre janeiro e março de 2016 apresentou recuo em doze das quinze localidades, sendo que cinco delas recuaram com intensidade superior à média nacional (-11,7%): Pernambuco (-27,0%), Espírito Santo (-22,4%), Amazonas (-22,1%), São Paulo (-13,6%) e Minas Gerais (-13,2%). Goiás (-10,2%), Rio de Janeiro (-10,0%), Santa Catarina (-8,7%), Paraná (-8,7%), Ceará (-8,6%), Rio Grande do Sul (-6,6%) e região Nordeste (-4,4%) também apresentaram resultados negativos. Por outro lado, Pará (10,8%), Mato Grosso (6,6%) e Bahia (3,8%) assinalaram os avanços no índice acumulado no primeiro trimestre do ano. São Paulo. A partir de dados livres de efeitos sazonais, observa-se que a indústria paulista, na passagem de fevereiro para março, registrou alta de 1,5%. Na comparação de março de 2016 contra igual mês de 2015, houve contração de 12,5%, devido à retração de 15 dos 18 setores pesquisados. Nesta última comparação os destaques negativamente foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (-23,7%), coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-19,5%), produtos de metal (-25,3%), produtos de borracha e de material plástico (-18,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,0%), máquinas e equipamentos (-10,8%), de metalurgia (-21,5%) e produtos de minerais não-metálicos (-10,9%). A principal contribuição positiva nesta comparação foi de produtos alimentícios (8,3%). No acumulado dos três primeiros meses do ano, a queda foi de 13,6% devido a influência dos setores produtores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-28,2%) de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-14,5%), de máquinas e equipamentos (-19,4%), de produtos de metal (-24,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-35,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-17,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,1%), de produtos de minerais não-metálicos (-13,1%) e de metalurgia (-15,0%). Por outro lado, os impactos positivos mais importantes foram assinalados pelos setores de produtos alimentícios (5,4%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%). Minas Gerais. Frente a fevereiro deste ano, a produção industrial mineira cresceu 0,7% (para dados dessazonalizados). Porém, em comparação a março de 2015, a variação foi negativa em 9,4%, com 10 das 14 atividades pesquisadas mostrando queda na produção, ainda fortemente influenciada pelo rompimento da barragem em Mariana (MG). A maior variação positiva nesta base de comparação ficou a cargo dos produtos de fumo (33,7%), seguido de produtos alimentícios (5,8%), impulsionados pelos itens açúcar VHP, produtos derivados da extração de óleo de soja e carnes, outros produtos químicos (2,0%) e celulose, papel e produtos de papel (0,9%). Dentre os setores que apresentaram retração, estão máquinas e equipamentos (32,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,8%), produtos têxteis (20,2%), indústrias extrativas (18,8%), produtos de metal (-17,0%), produtos minerais não-metálicos (-9,3%), metalurgia (-6,5%), bebidas (-1,8%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,3%). |
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