28 de abril de 2016 |
Crédito |
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A carteira de crédito com recursos livres atingiu R$ 1.592 bilhões o que representou uma retração de 0,6% frente ao mês anterior, em termos nominais. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a expansão nominal foi de 3,3%. O valor destas operações realizadas junto a pessoas físicas correspondeu a R$ 799,8 bilhões, expansão nominal de 1,7% frente ao mesmo mês do ano anterior. Já o valor das operações junto a pessoas jurídicas alcançou R$ 792,6 bilhões, apresentando estabilidade frente a março de 2015. O estoque de crédito com recursos direcionados atingiu em dezembro R$ 1.568,2 bilhão, o que representou, em termos nominais, retração de 0,7% frente ao mês anterior e expansão de 5,8% frente a março de 2015. O saldo referente a pessoas físicas foi de R$ 720,5 bilhões (aumento nominal de 10,5% sobre o mesmo mês do ano anterior), enquanto que, para pessoas jurídicas, foi de R$ 847,7 bilhões (2,1% maior do que o mês de fevereiro de 2015). No mês de março foram concedidos R$ 292,2 bilhões em novas operações de crédito, frente a R$ 326,5 bilhões no mesmo mês do ano passado, uma variação negativa de 10,5%. Deste volume, R$ 262,8 bilhões foram originados de recursos livres (redução de 8,8% frente ao mesmo mês do ano anterior), sendo que 54,9% em operações junto a pessoas físicas e 45,1% para a pessoas jurídicas. Dentre as concessões de crédito às pessoas jurídicas a partir de recursos livres, destacaram-se as operações de cartão de crédito (R$ 87,4 bilhões), cheque especial (R$ 31,3 bilhões) e crédito pessoal (R$ 17,2 bilhões). Junto às empresas, as principais modalidades foram conta garantida (R$ 20,8 bilhões), cheque especial (R$ 20,8 bilhões), capital de giro (R$ 17,0 bilhões) e desconto de duplicatas (R$ 11,3 bilhões). Nas novas concessões de crédito realizadas com recursos direcionados destacaram-se, para pessoas físicas, as modalidades de crédito rural (R$ 5,1 bilhões) e financiamento imobiliário (R$ 7,2 bilhões). Para as empresas, as principais modalidades foram crédito rural (R$ 5,8 bilhões), BNDES (R$ 5,2 bilhões) e financiamentos imobiliários (R$ 2,9 bilhões). Quanto às concessões com recursos direcionados, a variação nominal foi de -22,8% frente a março de 2015, atingindo R$ 29,5 bilhões. Deste montante, 47,5% foram destinados como crédito às famílias e 47,5% destinados a pessoas jurídicas. Setores. Do saldo total de crédito do sistema financeiro nacional, a carteira de operações para indústria alcançou R$ 804,2 bilhões, o que representa uma expansão nominal de 0,5% frente a março de 2015. No caso da indústria de transformação, a redução do saldo nominal de crédito foi de 1,3% nesta mesma comparação, atingindo o valor de R$ 449,2 bilhões. O setor agropecuário respondeu por R$ 24,1 bilhões do montante, valor 0,7% maior, em termos nominais, do que o registrado em março de 2015. O saldo do setor de serviços foi de R$ 774,0 bilhões, aumento nominal de 1,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Juros e Inadimplência. A taxa média de juros total atingiu 32,0% a.a. em março. Nas operações originadas a partir de recursos livres, a taxa média foi de 50,9% a.a. (avanço de 10 p.p. em relação a março de 2015): 69,2% para pessoas físicas e 31,0% para pessoas jurídicas. Já no âmbito das operações de crédito oriundo de recursos direcionados, a taxa média foi de 10,9 % a.a. (aumento de 2,4 p.p.): média de 10,1% para pessoas físicas e 11,9% para pessoas jurídicas. A inadimplência total de fevereiro manteve-se em 3,5%, um aumento de 0,7 p.p. em relação a fevereiro de 2015. Nas operações feitas com recursos livres, a taxa de inadimplência média registrada foi de 5,6%: 6,2% para pessoas físicas e 4,9% para pessoas jurídicas. Para os contratos feitos com recursos direcionados, a taxa média foi de 1,5% (variação de 0,4 p.p. desde março de 2015): 2,1% para as famílias e 1,0% para empresas. |
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