7 de abril de 2016 |
Indústria
Regional |
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Frente ao mesmo mês do ano passado, a retração da produção industrial nacional foi de 9,8%, com 12 dos 15 locais pesquisados registrando variações negativas, os principais dos quais sendo: Pernambuco (-26,2%), Amazonas (-25,0%), Espírito Santo (-18,6%), São Paulo (-12,3%), Minas Gerais (-11,6%), Ceará (-10,4%) e Paraná (-9,0%). Os três locais que apresentaram expansão da produção industrial foram: Mato Grosso (18,1%), Pará (15,4%) e Bahia (11,0%). No acumulado do ano, 12 dos 15 locais tiveram retração em seus índices, puxados por Amazonas (-28,0%), Pernambuco (-28,0%), Espírito Santo (-22,5%), Minas Gerais (15,2%), São Paulo (-14,2%), Paraná (-11,2%), Ceará (-10,0%), Rio de Janeiro (-9,1%) e Santa Catarina (-8,0%). As oscilações positivas foram registradas no Pará (12,8%), Bahia (10,6%) e Mato Grosso (8,1%). São Paulo. Na comparação com mês de janeiro, a indústria paulista oscilou -2,1%. Frente a fevereiro de 2015, a retração foi de 12,3%, devido ao desempenho negativo de 13 dos 18 setores pesquisados, cujos destaques foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-35,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-25,1%), máquinas e equipamentos (-24,6%), produtos de metal (-20,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,2%), produtos de borracha e de material plástico (-16,1%), minerais não-metálicos (-15,1%) e produtos têxteis (-14,1%). Dentre as variações positivas registradas pelo estado paulista, estão: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12,4%), produtos alimentícios (4,0%), celulose, papel e produtos de papel (2,1%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (1,4%) e artigos do vestuário e acessórios (0,4%). Bahia. Frente a janeiro, a produção industrial baiana retraiu 7,9% (para dados dessazonalizados). Porém, em comparação a fevereiro de 2015, cresceu 11,0%, com 7 das 12 atividades pesquisadas mostrando avanço na produção. A maior variação positiva nesta base de comparação ficou a cargo de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (108,4%), explicada não só pela maior fabricação de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gasolina automotiva, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que essa atividade recuou 60,1% em fevereiro de 2015, em função de greve de funcionários ocorrida em uma importante refinaria local. Também foi observado crescimento em metalurgia (26,8%), bebidas (8,9%) e equipamentos de informática e produtos eletrônicos e ópticos (6,3%). Registraram desempenho negativo, por sua vez, os setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-60,2%), indústrias extrativas (-18,5%), produtos de borracha e de material plástico (-9,5%), produtos minerais não-metálicos (-9,4%) e produtos alimentícios (-5,5%). |
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