1º de abril de 2016 |
Balança
Comercial |
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No mês, a média diária (medida por dia útil) das exportações foi de US$ 727,0 milhões, 5,8% inferior ao mesmo mês do ano passado, quando atingiu US$ 771,8 milhões. A média diária das importações apresentou variação negativa maior, de -30,0%, registrando US$ 525,4 milhões, frente a US$ 750,9 milhões do mesmo mês do ano passado. A média diária do saldo comercial no mês foi de US$ 201,6 milhões, 866,2% maior que o do último mês de março, de US$-20,9 milhões. Exportações por Fator Agregado. As exportações em março atingiram US$ 15,994 bilhões. Deste valor, US$ 7,387 bilhões (46,2%) corresponderam a exportação de produtos básicos, US$ 2,213 bilhões (13,2%) a produtos semimanufaturados, US$ 6,170 bilhões (38,6%) a produtos manufaturados. Em relação ao mês de março de 2015, a média diária das exportações teve retração de 5,8%. As principais variações vieram de operações especiais (-29,6%), semimanufaturados (-14,1%), manufaturados (-5,6%) e básicos (-1,8%). No acumulado janeiro-março de 2016, registraram retração, em relação a igual período de 2014, os produtos: semimanufaturados (-8,5%, para US$ 6,249 bilhões), básicos (-5,4%, para US$ 17,384 bilhões) e manufaturados (-1,9%, para US$ 16,049 bilhões). As exportações de produtos básicos sofreram impactos advindo as vendas externas dos seguintes produtos de: minério de ferro (-45,0%), petróleo em bruto (-32,4%), café em grão (-25,2%), fumo em folhas (-11,1%), farelo de soja (-6,4%), carne de frango (-4,9%) e minério de cobre (-4,7%). Em sentido oposto, cresceram as vendas de milho em grão (+110,7%), algodão em bruto (+55,8%), soja em grão (+46,1%), carne suína (+25,0%) e carne bovina (+11,4%). Já nos produtos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: semimanufaturados de ferro/aço (-36,2%), óleo de soja em bruto (-21,8%), ferro-ligas (-17,9%), alumínio em bruto (-17,7%), couros e peles (-15,6%), açúcar em bruto (-3,4%). Por outro lado, cresceram catodos de cobre (+47,6%), madeira serrada (+15,1%), celulose (+13,4%) e ouro em forma semimanufaturada (+0,6%). No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente de: motores para veículos e partes (-23,3%), autopeças (-21,5%), motores e geradores elétricos (-20,6%), suco de laranja congelado (-18,7%), açúcar refinado (-14,7%), óxidos e hidróxidos de alumínio (-11,4%), laminados planos (-11,3%), papel e cartão (-4,4%), máquinas para terraplanagem (-3,7%). Por outro, cresceram tubos flexíveis de ferro/aço (+66,8%), etanol (+62,9%), automóveis de passageiros (+56,1%), aviões (+31,5%), polímeros plásticos (+30,7%), veículos de carga (+20,4%), suco de laranja não congelado (+17,8%) e pneumáticos (+6,4%). Importações por Categoria de Uso. As importações totais em janeiro somaram US$ 11,559 bilhões, dos quais US$ 1,517 bilhão (13,1%) referentes ao grupo de bens de capital, US$ 6,996 bilhões (60,5%) a bens intermediários, US$ 1,920 bilhão a bens de consumo (16,6%) e US$ 1,122 bilhão a combustíveis e lubrificantes. Na comparação com o mês de março de 2015, a média diária de importação caiu 30,0%, com queda em todos os segmentos. A maior variação negativa ficou por conta de combustíveis e lubrificantes (-40,8%), seguido por bens de consumo (-31,0%), bens intermediários (-28,3%) e bens de capital (-26,8%). No acumulado janeiro-março de 2016, quando comparado com igual período anterior, houve queda em combustíveis e lubrificantes (-52,4%), bens intermediários (-32,0%), bens de capital (-27,0%) e bens de consumo (-26,9%). |
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