8 de dezembro de 2015 |
Indústria
Regional |
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Na base de comparação mês contra mesmo mês do ano anterior, 13 dos 15 estados mostraram recuo na produção em outubro. As maiores variações negativas podem ser observadas nos estados do Amazonas (-20,6%), Rio Grande do Sul (-16,6%), Paraná (-14,3%) e São Paulo (-12,9%). Santa Catarina (-11,1%), Rio de Janeiro (-11,1%), Ceará (-9,3%), Bahia (-8,9%), Goiás (-7,8%), Minas Gerais (-7,7%), Região Nordeste (-6,4%), Espírito Santo (-5,2%) e Pernambuco (-4,2%) também apontaram resultados negativos, porém menos acentuados do que a média nacional (-11,2%). Por outro lado, Mato Grosso (4,6%) e Pará (3,5%) assinalaram os avanços. A produção industrial acumulada nos dez primeiros meses de 2015 caiu em doze das quinze localidades, com seis recuando acima da média nacional (-7,8%): Amazonas (-15,1%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-10,5%), Ceará (-9,4%), Paraná (-8,5%) e Santa Catarina (-8,0%). Os demais resultados negativos foram: Minas Gerais (-7,3%), Bahia (-6,4%), Rio de Janeiro (-6,3%), Região Nordeste (-4,5%), Pernambuco (-3,4%) e Goiás (-1,8%). Os dois avanços nessa base de comparação, por sua vez ocorreram no Espírito Santo (9,5%), Pará (5,9%) e Mato Grosso (3,4%). Mato Grosso. Em outubro de 2015, frente ao mesmo mês de 2014, a produção industrial deste estado apresentou alta de 4,6%, a quinta taxa positiva consecutiva. Este resultado deveu-se ao desempenho dos setores de produtos alimentícios (2,6%), de produtos de madeira (18,6%), de outros produtos químicos (53,8%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,1%), enquanto a única influência negativa veio da atividade de produtos de minerais não-metálicos (-20,8%). No acumulado no ano de 2015, a produção industrial avançou 3,4%, com destaque para o setor de produtos alimentícios (5,1%), seguido pelos setores produtores de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (8,9%). Por outro lado, os setores de produtos de minerais não metálicos (-18,1%), de produtos de madeira (-4,9%) e de outros produtos químicos (-4,6%) foram as principais influências negativas. São Paulo. Em outubro, a indústria paulista apresentou queda de 0,4% na comparação com dados livres de efeitos sazonais. Na comparação mensal (mês/ mesmo mês do ano anterior), o estado registrou queda de 12,9%, taxa impulsionada pelos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-33,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,1%), de produtos de metal (-21,3%), de máquinas e equipamentos (-11,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-14,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,1%), de produtos têxteis (-25,8%), de metalurgia (-13,2%), outros produtos químicos (-4,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (-8,2%). Por outro lado, o único resultado positivo foi assinalado pelo setor de bebidas (2,2%). No acumulado do ano de 2015 até outubro, a produção industrial recuou 10,5%, com a queda de todos os 18 setores analisados. Os destaques negativos ficaram para os setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,9%), produtos alimentícios (-8,6%), de máquinas e equipamentos (-12,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-25,2%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-14,8%), de metalurgia (-13,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-8,4%), de outros produtos químicos (-5,8%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,2%). Bahia. Em outubro, frente setembro, com dados já descontados dos efeitos sazonais, a produção industrial baiana apresentou alta de 2,2%. No confronto com outubro de 2014, constatou-se recuo de 8,9%, devido a queda nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-24,2%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,9%). Por outro lado, o setor de metalurgia (4,6%) exerceu a principal contribuição positiva. Entre janeiro e outubro de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, observa-se queda de 6,4% do índice de produção industrial, pressionado pela queda de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-13,7%), metalurgia (-14,1%), de outros produtos químicos (-4,8%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-54,9%). |
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