10 de novembro de 2015 |
Indústria
Regional |
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Na base de comparação mês contra mesmo mês do ano anterior, o recuo de 10,9% da indústria nacional foi impulsionado pela queda de doze dos quinze locais pesquisados. Os recuos mais intensos ocorreram no Rio Grande do Sul (-19,7%), Amazonas (-13,1%), São Paulo (-12,8%), Ceará (-11,9%), Santa Catarina (-11,6%), Rio de Janeiro (-11,2%) e Minas Gerais (-11,1%). Bahia (-9,0%), Paraná (-7,8%), Região Nordeste (-7,4%), Pernambuco (-7,2%) e Goiás (-4,7%) também assinalaram recuo, porém de menor intensidade que a média nacional. Por outro lado, Mato Grosso (18,3%), Pará (12,3%) e Espírito Santo (0,1%) assinalaram os avanços do mês. A comparação entre o terceiro trimestre de 2015/2014 evidencia a diminuição no ritmo da produção industrial produtivo se comparados ao resultado do segundo trimestre do ano, com perda de dinamismo em onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para: Espírito Santo (de 13,9% para 1,5%), Paraná (de -2,3% para -10,5%), Rio de Janeiro (de -3,2% para -7,8%), Santa Catarina (de -5,5% para -9,6%), Amazonas (de -11,3% para -15,0%) e Rio Grande do Sul (de -9,5% para -12,5%). A produção industrial acumulada nos últimos doze meses manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014, com onze dos quinze locais pesquisados apresentando taxas negativas. A perda de dinamismo frente ao resultado de agosto/15 foi mais acentuada nos estados: Rio Grande do Sul (de -7,4% para -9,3%), Espírito Santo (de 13,1% para 11,5%), Goiás (de 2,0% para 0,5%), Santa Catarina (de -5,2% para -6,4%), Pernambuco (de -2,6% para -3,8%) e Ceará (de -7,3% para -8,4%), enquanto Mato Grosso (de 2,5% para 3,9%) mostrou o maior ganho. Paraná. Em setembro, frente a agosto, com dados já descontados dos efeitos sazonais, a produção industrial paranaense apresentou avanço de 5,1%. No confronto com setembro de 2014, constatou-se variação negativa de 7,8%, taxa influenciada principalmente pelos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-37,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-23,5%), de móveis (-29,4%), de produtos de minerais não-metálicos (-17,6%), de produtos de metal (-15,6%). Em sentido contrário, os setores de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (6,5%), de outros produtos químicos (13,0%) e de máquinas e equipamentos (7,9%) apontaram os avanços nesta base de comparação. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a indústria deste estado assinalou queda de 7,8%, devido a contribuição negativa de veículos automotores, reboques e carrocerias (-30,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,4%), de produtos de minerais não-metálicos (-19,0%), de móveis (-14,4%) e de produtos de metal (-8,2%). A influência positiva, por sua vez, foi o setor de celulose, papel e produtos de papel (8,6%). São Paulo. Na comparação de setembro e agosto de 2015, na série com ajuste sazonal, a indústria paulista apresentou recuo de 0,2%. No confronto com setembro de 2014, constatou-se queda de 12,8%, com recuo de 15 das 18 atividades investigadas. As maiores pressões negativas ocorreram nos setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-31,9%), máquinas e equipamentos (-18,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,1%), de produtos alimentícios (-5,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-19,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-15,9%), de produtos de metal (-16,9%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,8%), de produtos têxteis (-24,8%), de celulose, papel e produtos de papel (-11,5%) e de metalurgia (-13,6%). Em sentido oposto, o setor de aparelhos e materiais elétricos (-15,8%), de produtos têxteis (-24,8%), de celulose, papel e produtos de papel (-11,5%) e de metalurgia (-13,6%) apontou o principal impacto positivo. No ano, a produção industrial de São Paulo apresentou retração de 10,2%, pressionada pelos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,5%), produtos alimentícios (-9,8%), de máquinas e equipamentos (-13,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-24,3%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-15,8%), de metalurgia (-13,0%), de outros produtos químicos (-5,9%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,7%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,6%). Pará. Em setembro, a indústria paraense apresentou avanço de 12,6% na comparação com agosto com dados livres de efeitos sazonais. Na comparação mensal (mês/ mesmo mês do ano anterior), o estado registrou alta de 12,3%, taxa impulsionada pelo setor extrativo (17,0%), celulose, papel e produtos de papel (158,3%) e de metalurgia (1,1%). No índice acumulado de 2015 até setembro, a indústria do estado apontou expansão de 6,2%, com aumento de três dos sete setores investigados, com destaque para indústria extrativa (8,6%), produtos alimentícios (1,3%) e de celulose, papel e produtos de papel (115,4%). |
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