2 de outubro de 2015 |
Indústria |
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Entre as categorias de uso na comparação com o mês imediatamente anterior, o setor produtor de bens de capital (–7,6%) e bens de consumo duráveis (–4,0%) foram as quedas mais significativas em agosto de 2015. O setor produtor de bens de consumo semi e não–duráveis (–0,3%) também registrou taxa negativa. Por outro lado, os bens intermediários avançaram 0,2%, o primeiro resultado positivo após seis meses consecutivos de queda. No confronto com igual mês do ano anterior, os bens de capital (–33,2%) e bens de consumo duráveis (–14,6%) representaram as reduções mais acentuadas entre as categorias de uso. Os setores produtores de bens de consumo semi e não–duráveis (–7,6%) e de bens intermediários (–5,5%) também apresentaram recuo de produção, porém abaixo da média nacional (–9,0%). No índice acumulado nos oito primeiros meses de 2015 frente ao mesmo período de 2014, as categorias produtoras de bens de capital (–22,4%) e bens de consumo duráveis (–14,2%), novamente, registraram as quedas mais significativas, pressionadas pela redução na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (–28,2%), na primeira, e de automóveis (–12,9%) e eletrodomésticos (–22,2%), na segunda. Os segmentos de bens de consumo semi e não–duráveis (–7,2%) e de bens intermediários (–3,7%) também assinalaram taxas negativas, porém menores que a média geral (–6,9%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a queda da indústria foi puxada pelo recuo na produção de 23 dos 26 setores. Os maiores recuos foram observados nos ramos produtores de veículos automotores, reboques e carrocerias (–26,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (–8,7%), de máquinas e equipamentos (–15,3%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (–30,3%), de produtos de metal (–15,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (–18,7%), de produtos alimentícios (–2,7%), de outros produtos químicos (–7,4%), de metalurgia (–7,3%), de produtos de borracha e de material plástico (–10,1%), de produtos de minerais não–metálicos (–9,2%), de produtos têxteis (–20,7%), de impressão e reprodução de gravações (–26,2%) e de móveis (–19,6%). Por outro lado, o principal impacto positivo foi observado na indústria extrativa (2,9%). No índice acumulado para os oito meses de 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 6,9%, com queda em 24 dos 26 ramos. Os principais impactos negativos ocorreram nos ramos produtores de veículos automotores, reboques e carrocerias (–21,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (–29,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (–6,5%), de máquinas e equipamentos (–11,8%), de produtos alimentícios (–3,7%), de metalurgia (–7,5%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (–14,4%), de produtos de metal (–9,6%), de produtos de borracha e de material plástico (–7,0%), de outros produtos químicos (–4,1%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (–8,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (–9,8%), de bebidas (–6,7%) e de produtos de minerais não–metálicos (–5,8%). Por outro lado, a principal influência positiva foi observada na produção da indústria extrativa (7,7%). |
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