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A produção industrial avançou 1,1% em São
Paulo e 1,9% no Rio de Janeiro no mês de outubro, segundo
pesquisa do IBGE. Esses resultados positivos nos dois principais
centros industriais do País são positivos, já
que nessas localidades a indústria é mais diversificada,
ou, se quisermos, é menos especializada em determinados
ramos.
Porém,
deve ser levado em conta que são muitas as localidades
onde houve retrocesso, contrabalançando os maiores centros.
Foi o caso especialmente de Minas Gerais, cuja produção
industrial recuou 3,3% em igual mês. A evolução
da produção nesses estados explica, em grande medida,
o desempenho geral da indústria brasileira em outubro,
que, como se sabe, na média ficou estagnada (0,0%) –
todas as taxas de variação referentes a setembro,
considerados os ajustes sazonais.
Portanto,
o primeiro mês do último trimestre deste ano não
começou bem e não permite identificar alguma melhora
no comportamento da produção industrial nas diferentes
localidades do País. Além de São Paulo e
Rio, a produção avançou, no mês de
outubro com relação a setembro, na Bahia (3,6%),
no Amazonas (1,7%), em Santa Catarina (0,8%), no Pará (0,6%)
e no Espírito Santo (0,6%). Por outro lado, junto com Minas,
a produção industrial recuou no Ceará (-4,9%),
em Pernambuco (–4,6%), no Rio Grande do Sul (–2,2%),
na região Nordeste (–2,0%), em Goiás (–0,6%)
e no Paraná (–0,4%).
A análise
da produção regional ao longo dos dez primeiros
meses deste ano dá o perfil negativo que vai se confirmado
para a indústria nacional em 2014. Na comparação
do acumulado do período janeiro–outubro deste ano
frente igual período de 2013, a produção
recuou em dez dos quinze locais pesquisados pelo IBGE. Os recuos
mais significativos foram registrados nas indústrias do
Paraná (–6,1%), de São Paulo (–5,7%),
da Bahia (–4,8%), do Rio Grande do Sul (–4,5%) e do
Rio de Janeiro (–3,9%). Em outras localidades, a queda da
produção industrial também foi elevada, como
no Amazonas (–2,3%), em Minas Gerais (–2,2%), no Ceará
(–2,0%) e em Santa Catarina (–1,9%).
Como assinala
o IBGE, nesses locais, os segmentos industriais que mais influenciaram
os resultados negativos da indústria foram, em geral: bens
de capital (bens de capital para transportes – caminhão–trator
para reboques e semirreboques, caminhões e veículos
para transporte de mercadorias), bens intermediários (autopeças,
produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos
de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas
e defensivos agrícolas) e bens de consumo duráveis
(automóveis, eletrodomésticos da linha branca, motocicletas
e móveis).
Os prováveis
cinco estados em que a produção fechará 2014
com crescimento são: Pará (cuja produção
aumentou 9,0% no acumulado janeiro-outubro), Espírito Santo
(4,3% na mesma comparação), Mato Grosso (1,9%),
Goiás (1,8%) e Pernambuco (1,4%). Vale lembrar que, no
ano passado, quando a produção da indústria
geral cresceu 2,1%, em alguns desses estados a produção
havia caído, como no Pará (–2,0%), Espírito
Santo (–4,2%) e Pernambuco (–0,7%). Portanto, 2014
será um dos piores anos para a indústria nacional
também de um ponto de vista regional.
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De acordo com os dados divulgados pela Pesquisa Industrial Mensal –
Regional do IBGE, na passagem de setembro para outubro a produção
industrial brasileira assinalou estabilidade, com avanço em sete
locais pesquisados e recuos nas demais 7 localidades. Os avanços
mais intensos foram registrados nos estados da Bahia (3,6%), Rio de Janeiro
(1,9%), Amazonas (1,7%) e São Paulo (1,1%). Os estados de Santa
Catarina (0,8%), Pará (0,6%) e Espírito Santo (0,6%) também
apresentaram avanço no ritmo de produção. Por outro
lado, Ceará (–4,9%), Pernambuco (–4,6%), Minas Gerais
(–3,3%), Rio Grande do Sul (–2,2%) e região Nordeste
(–2,0%) foram os recuos mais significativos.
Na base de comparação
mês contra mesmo mês do ano anterior, 10 dos 14 estados mostraram
recuo na produção em outubro. As maiores variações
negativas podem ser observadas nos estados do Amazonas (–9,9%),
Ceará (–8,7%), Paraná (–8,3%), Rio de Janeiro
(–7,3%) e Pernambuco (–7,1%). Minas Gerais (–5,3%),
São Paulo (–5,2%) e Rio Grande do Sul (–4,8%) também
apontaram quedas mais acentuadas que a média nacional (–3,6%).
Por outro lado, Espírito Santo (11,7%) Goiás (6,3%), Pará
(4,9%), Mato Grosso (4,1%) e Bahia (0,6%) registraram os resultados positivos.
A produção
industrial acumulada nos dez primeiros meses de 2014 caiu em dez das quatorze
localidades, com cinco recuando acima da média nacional (–3,0%):
Paraná (–6,1%), São Paulo (–5,7%), Bahia (–4,8%),
Rio Grande do Sul (–4,5%) e Rio de Janeiro (–3,9%). Os demais
resultados negativos foram: Amazonas (–2,3%), Minas Gerais (–2,2%),
Ceará (–2,0%), Santa Catarina (–1,9%) e região
Nordeste (–0,6%). Por outro lado, Pará (9,0%), Espírito
Santo (4,3%), Mato Grosso (1,9%), Goiás (1,8%) e Pernambuco (1,4%)
assinalaram as taxas positivas.
A produção
industrial acumulada nos últimos doze meses apresentou queda em
dez das quatorze localidades, acentuando a trajetória descendente
da produção industrial brasileiras. As localidades que se
destacaram negativamente entre setembro e outubro de 2014 foram Ceará
(de 1,3% para –0,8%), Amazonas (de 1,0% para –0,8%), Rio Grande
do Sul (de –1,8% para –3,2%) e Paraná (de –3,5%
para –4,8%), enquanto Espírito Santo (de 2,0% para 3,8%)
mostrou o maior avanço entre os dois períodos.
Espírito Santo. Em outubro, frente setembro,
com dados já descontados dos efeitos sazonais, a produção
industrial capixaba apresentou alta de 0,6%, a quinta taxa positiva consecutiva.
No confronto com outubro de 2013, constatou–se avanço de
11,7%, o maior dentre as localidades pesquisas. Esta taxa foi influenciada
principalmente pelos setores: extrativo (26,4%), metalurgia (3,3%) e celulose,
papel e produtos de papel (3,5%), enquanto o setor de produtos alimentícios
(–17,0%) e de produtos de minerais não–metálicos
(–6,4%) assinalaram queda. No acumulado no ano de 2014 a produção
industrial avançou 4,3%, com destaque para o setor extrativo (10,7%),
devido a maior extração de minérios de ferro pelotizados
ou sinterizados e produtos de minerais não metálicos (1,8%).
São
Paulo. Em outubro, a indústria paulista apresentou alta
de 1,1% na comparação com dados livres de efeitos sazonais.
Na comparação mensal (mês/ mesmo mês do ano
anterior), o estado registrou queda de 5,1%, taxa impulsionada pelos setores
de veículos automotores, reboques e carrocerias (–17,7%),
máquinas e equipamentos (–14,6%), outros produtos químicos
(–12,2%), produtos alimentícios (–2,3%), metalurgia
(–8,6%), produtos de minerais não–metálicos
(–8,0%), produtos de borracha e de material plástico (–5,5%)
e produtos de metal (–6,1%). O destaque positivo nesta base de comparação
ficou para o setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis
(15,1%). No acumulado do ano de 2014 até outubro a produção
industrial recuou 5,7%, com a queda de 13 dos 18 setores analisados. Os
destaques negativos ficaram para os setores de veículos automotores,
reboques e carrocerias (–17,0%), máquinas e equipamentos
(–9,7%), outros produtos químicos (–7,4%), metalurgia
(–11,2%), produtos de metal (–8,6%), produtos de borracha
e de material plástico (–5,0%), produtos alimentícios
(–1,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos
(–6,5%).
Bahia. Em
outubro, frente setembro, com dados já descontados dos efeitos
sazonais, a produção industrial baiana apresentou alta de
3,6%, a maior dentre os estados. No confronto com outubro de 2013, constatou–se
avanço de 0,7%, devido ao avanço nos setores de outros produtos
químicos (40,2%) e coque, produtos derivados do petróleo
e biocombustíveis (2,3%). Por outro lado, os setores de veículos
automotores, reboques e carrocerias (–31,8%), metalurgia (–14,7%)
e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos
(–51,6%) contribuíram negativamente. Entre janeiro e outubro
de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, observa–se
queda de 4,8% do índice de produção industrial, pressionado
pela queda de veículos automotores, reboques e carrocerias (–39,9%),
equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos
(–42,5%) e metalurgia (–6,9%).
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