8 de outubro de 2014 |
Indústria
Regional |
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Outros estados que apresentaram taxas de crescimento superiores à média nacional, nesta mesma comparação, foram Ceará (2,8%), Pernambuco (2,7%), Paraná (2,1%), Pará (2,0%) e São Paulo (0,8%). Também em expansão, mas a taxas inferiores à média nacional estão Santa Catarina (0,5%) e Minas Gerais (0,1%). Amazonas (–4,5%), Bahia (–4,2%), Rio de Janeiro (–1,6%) e Região Nordeste (–1,2%) assinalaram as taxas negativas nesse mês, após apontarem crescimento no mês anterior. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial nacional recuou 5,4% em agosto de 2014, com perfil disseminado de resultados negativos em termos regionais (11 dos 15 locais pesquisados). Vale citar, contudo, que o mês de agosto deste ano teve 21 dias úteis frente a 22 dias úteis em agosto de 2013, contribuindo para esse recuo. As maiores quedas foram verificadas em Paraná (–10,3%), Bahia (–9,7%), São Paulo (–8,6%) e Amazonas (–8,0%), pressionados, em grande parte, pela redução na produção dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (–30,2%) e de produtos alimentícios (–7,5%), no primeiro local; de veículos automotores, reboques e carrocerias (–69,0%), no segundo; de veículos automotores, reboques e carrocerias (–19,1%), no terceiro; e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (–10,1%), de outros equipamentos de transporte (–19,5%) e de bebidas (–13,4%), no último. Rio Grande do Sul (–7,4%), Santa Catarina (–6,0%) e Minas Gerais (–5,5%) também assinalaram quedas mais acentuadas do que a média nacional (–5,4%), enquanto Região Nordeste (–4,1%), Ceará (–1,3%), Pernambuco (–1,1%) e Rio de Janeiro (–0,7%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas. Por outro lado, Espírito Santo (13,7%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (25,4%). Os demais resultados positivos foram observados no Pará (6,0%), Goiás (3,7%) e Mato Grosso (0,1%). No indicador acumulado para o período janeiro–agosto de 2014, a redução na produção nacional alcançou 9 dos 15 locais pesquisados, com quatro recuando com intensidade superior à da média da indústria (–3,1%): São Paulo (–5,7%), Paraná (–5,6%), Bahia (–5,3%) e Rio Grande do Sul (–5,3%). Rio de Janeiro (–3,0%), Santa Catarina (–2,4%), Minas Gerais (–1,9%), Ceará (–1,5%) e Região Nordeste (–0,9%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos oito meses de 2014. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à redução na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão–trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias), bens intermediários (autopeças, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas) e bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca”, motocicletas e móveis). Por outro lado, Pará (10,6%), Pernambuco (2,1%), Amazonas (1,7%), Espírito Santo (1,6%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,5%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado do ano. São Paulo. Em agosto, a indústria paulista apresentou alta de 0,8% na comparação com julho (dados livres de efeitos sazonais). Na comparação mensal (mês/ mesmo mês do ano anterior), o estado registrou queda de 8,6%, taxa impulsionada pelos setores de: veículos automotores, reboques e carrocerias (–19,1%); máquinas e equipamentos (–16,3%); produtos de metal (–10,4%), outros produtos químicos (–9,7%); produtos alimentícios (–7,5%) e metalurgia (–17,5%). No acumulado no ano de 2014 a produção industrial recuou 5,7%, com destaque para os setores de: veículos automotores, reboques e carrocerias (–17,3%); máquinas e equipamentos (–8,7%); produtos de metal (–9,7%); outros produtos químicos (–5,9%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (–7,5%); metalurgia (–11,6%) e produtos de borracha e de material plástico (–5,4%). Nessa comparação, apenas produtos alimentícios tiveram contribuição positiva relevante (1,2%); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%) e outros equipamentos de transporte (6,0%).
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