2 de outubro de 2014 |
Indústria |
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Entre as categorias de uso na comparação com o mês imediatamente anterior, somente bens intermediários (1,1%) assinalou avanço na produção nesse mês e interrompeu quatro meses consecutivos de taxas negativas nesse tipo de confronto. O segmento de bens de capital (0,0%) repetiu o patamar registrado no mês anterior, após apontar expansão de 15,0% em julho último, quando reverteu quatro meses seguidos de queda na produção, com perda acumulada de 19,4% nesse período. Os setores produtores de bens de consumo duráveis (–3,0%) e de bens de consumo semi e não–duráveis (–0,8%) mostraram as taxas negativas nesse mês, com o primeiro voltando a recuar após crescer 26,3% no mês anterior, e o segundo eliminando o crescimento de 0,6% verificado em julho. No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (–17,9%) e bens de capital (–13,4%) assinalaram, em agosto de 2014, as quedas mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (–3,3%) e de bens de consumo semi e não–duráveis (–3,1%) registraram os demais resultados negativos nesse mês, com ambos recuando com intensidade menor do que a média nacional (–5,4%). Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para o índice acumulado nos oito meses de 2014 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (–10,3%) e bens de capital (–8,8%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (–18,6%), na primeira, e de bens de capital para equipamentos de transporte (–16,9%), na segunda. O segmento de bens intermediários (–2,6%) também assinalou resultado negativo no índice acumulado no ano, mas com queda menos intensa do que a observada na média nacional (–3,1%). Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não–duráveis (0,0%) foi o único que não apontou taxa negativa. O crescimento de 0,7% da atividade industrial na passagem de julho para agosto teve predomínio de índices positivos, alcançando 14 dos 24 ramos pesquisados, com destaque para o avanço de 2,4% registrado por indústrias extrativas, que apontou o sexto resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 7,3%. Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram dos setores de máquinas e equipamentos (3,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,5%), de produtos alimentícios (1,1%), de produtos de borracha e material plástico (4,1%), de produtos do fumo (15,4%) e de produtos de metal (2,7%). Por outro lado, entre os dez ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por bebidas (–6,1%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (–4,2%), produtos farmacêuticos e farmoquímicos (–7,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (–1,5%) e outros equipamentos de transporte (–6,9%). Vale ressaltar que, com exceção do primeiro setor, que mostrou taxa negativa pelo segundo mês seguido e acumulou perda de 8,6% nesse período, as demais atividades apontaram resultados positivos em julho último: 2,8%, 4,1%, 8,4% e 31,0%, respectivamente. No índice acumulado para os oito meses de 2014, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 3,1%, com perfil disseminado de taxas negativas, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas, 18 das 26 atividades, 56 dos 79 grupos e 64,3% dos 805 produtos investigados. O principal impacto negativo foi observado no ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias (–18,8%), pressionado, em grande parte, pela redução na produção de aproximadamente 94% dos produtos investigados no setor, com destaque para os recuos registrados por automóveis, caminhões, caminhão–trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram dos setores de produtos de metal (–11,0%), de metalurgia (–6,6%), de máquinas e equipamentos (–5,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (–8,1%), de outros produtos químicos (–3,8%) e de produtos de borracha e de material plástico (–4,4%). Entre as oito atividades que ampliaram a produção, as principais influências foram observadas em indústrias extrativas (4,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,3%), produtos farmacêuticos e farmoquímicos (5,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,8%) e produtos alimentícios (0,8%), impulsionadas, em grande parte, pelo crescimento na produção de minérios de ferro em bruto ou beneficiado e pelotizados, na primeira, de óleos combustíveis, álcool etílico, asfalto de petróleo, querosene para aviação e gasolina automotiva, na segunda, de medicamentos, na terceira, de televisores, aparelhos de comutação para telefonia, monitores de vídeo e gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD e home theater), na quarta, e de açúcar cristal, na última. |
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