4 de junho de 2014 |
Indústria |
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Entre as atividades, as principais influências negativas vieram da metalurgia (–2,7%), produtos de minerais não–metálicos (–1,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (–1,6%), produtos de madeira (–3,2%), produtos de borracha e de material plástico (–0,9%) e móveis (–2,3%). Entre os grandes setores, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior com ajuste sazonal, a produção de bens de consumo duráveis caiu 1,6% em abril, segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto. No setor de bens de capital, a produção recuou 0,5%, também apontando o segundo mês seguido de queda na produçã0. O setor produtor de bens intermediários, cuja produção decresceu 0,2% em abril, interrompeu três meses consecutivos de taxas positivas. Por sua vez, a produção do segmento de bens de consumo semi e não–duráveis aumentou 0,4% e, portanto, foi o único grande setor que registrou avanço na produção no quarto mês deste ano. Na comparação com igual mês de 2013, a produção industrial em geral caiu 5,8% em abril deste ano. Foram registradas quedas na produção nos quatro grandes setores econômicos e em 20 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE. Deve-se considerar que, em abril deste ano, houve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior. As produções de bens de capital (–14,4%) e de bens de consumo duráveis (–12,0%) assinalaram as maiores quedas entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (–4,5%) e de bens de consumo semi e não–duráveis (–3,9%) também registraram resultados negativos expressivos. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (–21,3%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria. Outras contribuições negativas importantes vieram dos ramos de fabricação de máquinas e equipamentos (–9,9%), de produtos alimentícios (–4,0%), de outros produtos químicos (–9,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (–15,1%), produtos de metal (–10,8%) e de metalurgia (–6,2%). Por outro lado, entre as 11 atividades cuja produção cresceu no acumulado do primeiro quadrimestre, destacam-se equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (16,6%), indústrias extrativas (3,9%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,5%), impulsionadas, em grande parte, pelo crescimento na fabricação de televisores, monitores de vídeo para computadores e telefones celulares, na primeira, minérios de ferro em bruto ou beneficiado, na segunda, e medicamentos na última. Entre os grandes setores industriais, ainda no acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, a produção recuou 4,8% no setor de bens de capital, 1,5% no setor de bens intermediários e 1,0% no de bens de consumo duráveis (–1,0%). O setor produtor de bens de consumo semi e não–duráveis é o único que apresenta taxa positiva de crescimento da produção (1,1%) nesse período. |
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