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Os números da produção regional da indústria
brasileira no primeiro trimestre foram divulgados hoje pelo IBGE.
Eles mostram que o crescimento médio de 0,4% da produção
industrial nesse período é o resultado de comportamentos
bem distintos nos diferentes locais do País.
Ou ainda,
eles deixam transparecer que não há uma evolução
homogênea da produção industrial em termos
regionais. Por um lado, observam-se taxas de crescimento significativas
em estados do Nordeste e Norte e, por outro, taxas expressivas
de queda da produção em estados do Sudeste, destacando-se
aí dois importantes parques industriais, quais sejam: os
de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Dos quinze
locais pesquisados pelo IBGE, a produção industrial
cresceu em nove e, nos outros seis, ela caiu. A produção
avançou em Pernambuco (9,9%), Amazonas (8,1%), Pará
(6,2%), Minas Gerais (4,1%), Santa Catarina (4,0%), Região
Nordeste (3,6%), Paraná (3,3%), Rio Grande do Sul (3,1%)
e Ceará (1,2%) – todas as taxas referentes ao primeiro
trimestre deste ano com relação a igual período
de 2013.
Nesses locais,
os ramos industriais que deram maior dinamismo à produção
foram os seguintes:
-
Pernambuco: produtos alimentícios (28,0%), outros equipamentos
de transporte (21,2%), bebidas (6,9%) e metalurgia (6,9%);
-
Amazonas: equipamentos de transporte (7,5%), produtos de borracha
e material plástico (28,5%) e produtos de metal (15,6%);
-
Pará: setor extrativo (7,4%), produtos alimentícios
(8,7%) e metalurgia (3,5%);
-
Minas Gerais: o setor extrativo (10,8%), produtos alimentícios
(8,2%) e metalurgia (6,0%);
-
Santa Catarina: artigos do vestuário e acessórios
(8,2%), celulose, papel e produtos de papel (13,4%) e produtos
alimentícios (2,9%);
-
Região Nordeste: produtos alimentícios (18,0%)
e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis
(14,9%). Outras contribuições positivas e importantes:
por artigos do vestuário e acessórios (24,7%),
outros produtos químicos (3,7%) e produtos de metal (11,7%);
-
Paraná: veículos automotores, reboques e carrocerias
(8,6%), madeira (20,1%), coque, produtos do petróleo
e biocombustíveis (4,3%) e minerais não–metálicos
(15,0%);
-
Rio Grande do Sul: veículos automotores, reboques e carrocerias
(16,0%), produtos alimentícios (3,6%) e coque, produtos
do petróleo e biocombustíveis (8,3%);
-
Ceará: artigos do vestuário e acessórios
(20,0%), produtos alimentícios (9,0%), coque, produtos
derivados do petróleo e biocombustíveis (16,5%)
e bebidas (9,1%).
Por outro
lado, no primeiro trimestre deste ano, a produção
industrial recuou no Espírito Santo (–4,0%), em São
Paulo (–2,9%), na Bahia (–2,5%), no Rio de Janeiro
(–1,9%), em Goiás (–1,8%) e no Mato Grosso
(–0,8%). Os principais impactos negativos vieram dos seguintes
ramos industriais:
-
Espírito Santo: metalurgia (–21,2%), indústrias
extrativas (–2,3%) e produtos alimentícios (–9,5%);
-
São Paulo: veículos automotores, reboques e carrocerias
(–9,1%), coque, derivados do petróleo e biocombustíveis
(–9,9%), produtos de metal (–8,5%), outros produtos
químicos (–4,7%) e máquinas, aparelhos e
materiais elétricos (–7,8%);
-
Bahia: veículos automotores, reboques e carrocerias (–39,8%),
equipamentos de informática, produtos eletrônicos
e ópticos (–47,0%), metalurgia (–4,4%) e
couros, artigos para viagem e calçados (–8,5%);
-
Rio de Janeiro: coque, produtos do petróleo e biocombustíveis
(–4,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias
(–6,4%), outros produtos químicos (–9,5%),
outros equipamentos de transporte (–25,1%) e metalurgia
(–4,1%);
-
Goiás: produtos alimentícios (–2,9%), veículos
automotores, reboques e carrocerias (–9,5%), coque, produtos
derivados do petróleo e biocombustíveis (–10,1%)
e produtos de metal (–11,7%);
-
Mato Grosso: produtos alimentícios (–4,5%), minerais
não–metálicos (–15,0%) e bebidas (–6,4%).
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De acordo com os dados divulgados pela Pesquisa Industrial Mensal –
Regional do IBGE, entre fevereiro e março a produção
industrial, com ajuste sazonal, cresceu em sete dos catorze locais pesquisados.
As maiores altas ficaram por conta dos estados de Pernambuco (2,8%), Amazonas
(1,7%), Pará (1,6%), Espírito Santo (1,3%), Santa Catarina
(1,1%), Goiás (1,0%) e Região Nordeste (0,2%). As contribuições
negativas, por sua vez, ocorreram no Rio Grande do Sul (–3,0%),
Paraná (–2,1%), Bahia (–2,0%), Rio de Janeiro (–1,0%),
São Paulo (–0,9%), Ceará (–0,5%) e Minas Gerais
(–0,2%). Para o agregado do país, houve queda de 0,5% da
produção industrial.
Na base de comparação
mês contra mesmo mês do ano anterior, 7 dos 15 locais pesquisados
assinalaram queda da produção industrial: Mato Grosso (–9,6%),
Goiás (–4,4%), São Paulo (–4,0%), Rio de Janeiro
(–2,4%), Espírito Santo (–2,1%) e Ceará (–0,4%).
No agregado nacional, a queda foi de 0,9%. Pa´ra (13,6%), Pernambuco
(12,5%), Região Nordeste (8,4%), Santa Catarina (6,1%), Minas Gerais
(3,0%), Bahia (1,5%, Amazonas (1,4%) e Rio Grande do Sul (0,9%) assinalaram
taxas positivas nessa comparação.
A produção
industrial acumulada entre janeiro e março de 2014 apresentou crescimento
em nove das quinze localidades. As ampliações mais significativas
no desempenho regional foram registradas pelos estados do Pernambuco (9,9%),
Amazonas (8,1%), Pará (6,2%), Minas Gerais (4,1%), Santa Catarina
(4,0%), Região Nordeste (3,6%), Paraná (3,3%), Rio Grande
do Sul (3,1%) e Ceará (1,2%). No agregado nacional, houve crescimento
de 0,4% nessa comparação. As localidades que apresentaram
queda foram: Espírito Santo (–4,0%), São Paulo (–2,9%),
Bahia (–2,5%), Rio de Janeiro (–1,9%), Goiás (–1,8%)
e Mato Grosso (–0,8%).
Pernambuco.
Em
março, frente a fevereiro, com dados já descontados dos
efeitos sazonais, a produção industrial paranaense apresentou
avanço de 2,8%. No confronto com março de 2013, constatou–se
crescimento de 12,5%, taxa influenciada pelos setores: alimentos (42,7%),
equipamentos de transporte (28%), metalurgia (14,4%) e bebidas (8,8%).
As principais contribuições negativas ficaram a cargo dos
setores de minerais não–metálicos (–7,5%), de
máquinas, aparelhos e materiais elétricos (–11,4%)
e de produtos têxteis (–24,4%).
São
Paulo. A partir de dados livres de efeitos sazonais, observa–se
que a indústria paulista, na passagem de fevereiro para março,
registrou queda de 0,9%. Na comparação de março de
2014 contra igual mês de 2013, a contração foi de
4%, taxa influenciada negativamente pelos setores: veículos automotores,
reboques e carrocerias (–15,5%), produtos de metal (–11%),
máquinas e equipamentos (–5,6%), máquinas, aparelhos
e materiais elétricos (–7,4%), outros produtos químicos
(–3,7%) e metalurgia (–6,1%). Destacaram–se por seu
desempenho positivo, o setor de farmoquímicos e farmacêuticos
(28,5%), bebidas (10%) e outros equipamentos de transporte (7%).
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