18 de março de 2014 |
Emprego
Industrial |
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Regionalmente, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve decréscimo do pessoal assalariado ocupado na indústria em doze dos quatorze locais pesquisados. O principal impacto negativo ocorreu em São Paulo (–3,1%), seguido de Rio Grande do Sul (–3,3%), Região Nordeste (–2,2%), Paraná (–2,3%), Minas Gerais (–1,4%) e Bahia (–3,2%). Por outro lado, Região Norte e Centro–Oeste (1,3%) e Santa Catarina (0,4%) apontaram as contribuições positivas. Do ponto de vista setorial, o total do pessoal ocupado assalariado recuou, em janeiro frente mesmo mês de 2013, em 14 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de máquinas e equipamentos (–5,6%), produtos de metal (–6,0%), calçados e couro (–6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (–4,8%), produtos têxteis (–5,8%), meios de transporte (–1,8%), outros produtos da indústria de transformação (–2,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (–5,8%). Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (1,2%).
Número de Horas Pagas. O número de horas pagas na indústria, na passagem de dezembro para janeiro, apresentou resultado positivo (0,1%) após registrar queda de 0,4% em novembro e de 0,2% em dezembro, em comparação feita a partir de dados livres de efeitos sazonais. No confronto com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas recuou 2,1% em janeiro, graças ao recuo em 11 localidades e 14 setores. Dentre as unidades da federação, podemos destacar a contribuição negativa de São Paulo (–3,0%), Região Nordeste (–3,5%), Rio Grande do Sul (–4,1%), Minas Gerais (–2,9%) e Paraná (–3,6%). Por outro lado, a Região Norte e Centro–Oeste (3,1%) exerceu o principal impacto positivo No acumulado dos últimos 12 meses frente a período imediatamente anterior, houve recuo de 1,3%. Folha de Pagamento Real. Na passagem entre dezembro de 2013 para janeiro de 2014, a folha de pagamento real registrou queda de 0,5%. O indicador mensal (mês/mesmo mês do ano anterior) assinalou acréscimo de 3,7%. Os setores que mais influenciaram este resultado foram: meios de transporte (10,1%), alimentos e bebidas (4,4%), borracha e plástico (7,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,3%), indústrias extrativas (4,1%), minerais não–metálicos (4,5%) e papel e gráfica (3,0%). No acumulado dos últimos 12 meses, a folha de pagamento real da indústria cresceu 1,6%. |
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