1º de junho de 2012 |
PIB |
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O crescimento da indústria foi o resultado dos desempenhos positivos da indústria de transformação (1,9%), da construção civil (1,5%), do setor de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (1,5%), os quais fizeram frente ao recuo de 0,5% da extrativa mineral. No setor de serviços, por sua vez, as atividades de administração, saúde e educação pública (1,8%), comércio (1,3%), transporte, armazenagem e correio (0,9%), serviços de informação (0,6%) cresceram de modo mais robusto do que em outros serviços (0,2%) e nas atividades imobiliárias e aluguel (0,1%). Intermediação financeira e seguros recuou 0,8%. Sob a ótica da demanda, o consumo da administração pública (1,5%) e o consumo das famílias (1,0%) aumentaram no primeiro trimestre com relação ao último trimestre de 2011, enquanto que a formação bruta de capital fixo caiu 1,8%. Na comparação com o primeiro trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,8% – resultado dos aumentos de 0,6% e 1,6%, respectivamente, do valor adicionado a preços básicos e dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios O destaque negativo ficou por conta da agropecuária, cujo valor agregado recuou 8,5% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Segundo o IBGE, alguns produtos da lavoura, que possuem safra relevante no primeiro trimestre, registraram recuos importantes nesse período: soja (–11,4%), arroz (–13,8) e fumo (–15,9%). O valor agregado pela indústria apresentou ligeiro aumento de 0,1% na comparação primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2011. Dos setores da indústria, o valor agregado da transformação caiu 2,6%, resultado contrabalançado pelas outras atividades da indústria: eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,6%), construção civil (3,3%) e extrativa mineral (2,2%). O setor de serviços, por sua vez, cresceu 1,6%. Todas as atividades que o compõem registraram variações positivas, quais sejam: serviços de informação (4,1%), administração, saúde e educação pública (2,9%), comércio (1,6%), transporte, armazenagem e correio (1,2%), serviços imobiliários e aluguel (1,2%), intermediação financeira e seguros (0,3%) e outros serviços (0,5%). Ainda na comparação com o mesmo período do ano anterior, o consumo das famílias apresentou crescimento de 2,5% e o consumo da administração pública, de 3,4%. O resultado negativo do lado da demanda veio da formação bruta de capital fixo, que caiu 2,1%. Dentre as atividades industriais, o setor de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,5%), construção civil (3,1%) e extrativa mineral (2,9%) lograram desempenhos positivos e fizeram frente à retração do valor agregado da indústria de transformação (queda de 1,1%). Todas as atividades do setor de serviços apresentaram resultados positivos nos últimos quatro trimestres: serviços de informação tiveram aumento de 4,8%; comércio, de 2,5%; intermediação financeira e seguros, de 2,4%; administração, educação pública e saúde pública, de 2,3%; transporte, armazenagem e correio, de 2,0%; outros serviços, de 1,5%; e serviços imobiliários e aluguel, de 1,3%. Sob a ótica
da demanda, ainda na comparação dos últimos quatro
trimestres, o consumo das famílias cresceu 3,2%, seguido pelo consumo
da administração pública (2,3%). A formação
bruta de capital fixo aumentou 2,1%. Com os resultados fracos da formação
bruta de capital fixo, a taxa de investimento no primeiro trimestre de
2012 recuou para 18,7% do PIB – no último trimestre de 2011,
ela era de 19,5%. |
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