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Assim como ocorreu com a produção industrial (crescimento
de 1,9% frente a janeiro), o mercado de trabalho ligado à
indústria nacional também apresentou resultados
melhores no mês de fevereiro. Dois pontos merecem ser destacados
nos dados de emprego divulgados hoje pelo IBGE. Primeiro, o número
de ocupados na indústria voltou a crescer em fevereiro
(0,5% com relação a janeiro, com ajuste sazonal),
após ficar praticamente estagnado no período de
agosto de 2010 a janeiro do corrente ano. Segundo, o aumento de
1,1% do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria
em fevereiro frente a janeiro, além de ser expressivo,
é indicativo de que novas contratações poderão
ocorrer nas atividades industriais nos próximos meses.
Portanto,
seja na produção ou no emprego, a indústria
brasileira mostrou, em fevereiro, uma reação que
parece ter consistência – pois envolveu a maioria
das regiões do País e muitos de seus segmentos produtivos
– e que abre a perspectiva de uma trajetória de crescimento
a taxas mais positivas nos meses que se seguirão. Isso
não quer dizer que a produção e o emprego
evoluirão em ritmo forte, reproduzindo as taxas de variação
de fevereiro. Não é provável que isso aconteça,
já que as condições que “travaram”
a produção e o emprego nos últimos meses
(a produção desde abril do ano passado e o emprego,
como dito acima, desde agosto) continuam postas. Como esta Análise
já comentou, a reação da indústria
pode ser considerada mais passiva do que ativa, pois sua recuperação
em fevereiro deu-se possivelmente pela acomodação
do ímpeto das importações.
No que se
refere às diferentes localidades do País, na comparação
de fevereiro deste ano com o mesmo mês de 2010, treze das
quatorze regiões contempladas pela pesquisa do IBGE registraram
avanço na ocupação. As maiores contribuições
para a média geral foram: São Paulo (2,0%), Minas
Gerais (4,6%), região Norte e Centro-Oeste (4,8%), região
Nordeste (3,1%), Rio Grande do Sul (3,6%) e Santa Catarina (3,1%).
Já nos dois primeiros meses de 2011 quando confrontados
ao mesmo período de 2010, todas as localidades apresentaram
maior patamar de emprego industrial. Os maiores avanços
foram verificados em São Paulo (2,0%), Minas Gerais (4,3%),
região Norte e Centro-Oeste (4,5%), região Nordeste
(2,6%), Rio Grande do Sul (3,6%) e Santa Catarina (3,1%).
Setorialmente,
apenas cinco dos dezoito setores pesquisados diminuíram
o contingente de trabalhadores na indústria contra igual
mês do ano passado. Os destaques positivos de maior significância
foram: meios de transporte (8,7%), máquinas e equipamentos
(6,7%), produtos de metal (7,5%), alimentos e bebidas (2,3%) e
máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações
(6,4%). Por outro lado, papel e gráfica (–7,8%),
vestuário (–2,0%) e madeira (–5,6%) exerceram
as principais influências negativas. Contribuindo para o
crescimento de 3,8% no acumulado do ano, doze dos dezoito setores
apresentaram aumento do contingente de ocupados industriais. As
maiores altas foram observadas em meios de transporte (8,4%),
produtos de metal (8,3%), máquinas e equipamentos (7,0%),
máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações
(7,0%), borracha e plástico (5,3%), metalurgia básica
(8,2%) e alimentos e bebidas (1,4%), enquanto papel e gráfica
(–8,0%) e vestuário (–2,4%) responderam pelas
principais pressões negativas.
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Na passagem de janeiro para fevereiro na série livre de efeitos
sazonais, o pessoal ocupado assalariado na indústria apresentou
crescimento de 0,5%. Na relação mês/ mesmo mês
de 2010, o emprego industrial assinalou avanço de 2,9%, o décimo
primeiro avanço consecutivo. No primeiro bimestre do ano houve
uma variação acumulada de 2,9%, contra taxa de –0,1%
no mesmo período de 2010. A variação acumulada nos
últimos 12 meses foi de 3,8%, variação semelhante
ao mês imediatamente anterior (3,7%).
Na comparação
mensal (mês/mesmo mês do ano anterior), das 14 regiões
contempladas pela pesquisa, 13 registraram avanço na ocupação.
As maiores contribuições a média geral foram: São
Paulo (2,0%), Minas Gerais (4,6%), região Norte e Centro-Oeste
(4,8%), região Nordeste (3,1%), Rio Grande do Sul (3,6%) e Santa
Catarina (3,1%). Nos dois primeiros meses de 2011 quando confrontados
ao mesmo período de 2010, todas as localidades apresentaram maior
patamar de emprego industrial. Os maiores avanços foram verificados
em São Paulo (2,0%), Minas Gerais (4,3%), região Norte e
Centro-Oeste (4,5%), região Nordeste (2,6%), Rio Grande do Sul
(3,6%) e Santa Catarina (3,1%).
Setorialmente, apenas
cinco dos dezoito setores pesquisados diminuíram o contingente
de trabalhadores na indústria contra igual mês do ano passado.
Os destaques positivos de maior significância foram: meios de transporte
(8,7%), máquinas e equipamentos (6,7%), produtos de metal (7,5%),
alimentos e bebidas (2,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos
e de comunicações (6,4%). Por outro lado, papel e gráfica
(–7,8%), vestuário (–2,0%) e madeira (–5,6%)
exerceram as principais influências negativas. Contribuindo para
o crescimento de 3,8% no acumulado do ano, doze dos dezoito setores apresentaram
aumento do contingente de ocupados industriais. As maiores altas foram
observadas em meios de transporte (8,4%), produtos de metal (8,3%), máquinas
e equipamentos (7,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos
e de comunicações (7,0%), borracha e plástico (5,3%),
metalurgia básica (8,2%) e alimentos e bebidas (1,4%), enquanto
papel e gráfica (–8,0%) e vestuário (–2,4%)
responderam pelas principais pressões negativas.
Folha de Pagamento
Real. A folha de pagamento real da indústria brasileira
apresentou, na relação janeiro/fevereiro já livre
dos efeitos sazonais, uma variação positiva de 1,1%, segunda
taxa positiva consecutiva. Frente fevereiro de 2010, verificou-se um aumento
de 6,8%, impulsionado pelo crescimento das contratações
nos segmentos de máquinas e equipamentos (14,3%), meios de transporte
(6,9%), indústrias extrativas (9,7%), alimentos e bebidas (5,3%),
produtos de metal (10,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos
e de comunicações (9,3%). Nas variações acumuladas,
no ano e nos últimos 12 meses, a folha de pagamento real dos trabalhadores
da indústria assinalou variações de 7,0% e 7,7%,
respectivamente.
Número
de Horas Pagas. Houve um aumento no total de horas pagas na indústria
na passagem de janeiro para fevereiro na ordem de 1,1%, com dados já
dessazonalizados. Frente ao igual mês de 2010 verificou-se acréscimo
de 3,2%, com treze dos quatorze locais e doze dos dezoito ramos pesquisados
assinalando crescimento. Dentre os locais pesquisados, os maiores impactos
positivos vieram de São Paulo (2,4%), Minas Gerais (5,1%), região
Norte e Centro-Oeste (5,7%), região Nordeste (2,5%) e Rio Grande
do Sul (3,8%). Setorialmente, meios de transporte (8,6%), máquinas
e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,5%),
máquinas e equipamentos (6,5%), produtos de metal (7,1%), alimentos
e bebidas (2,0%) e minerais não metálicos (7,0%) exerceram
as principais contribuições. Já as variações
acumuladas no ano e nos últimos 12 meses foram de 3,0% e 4,4%,
respectivamente.
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